Quem é a Camilla?

Camilla Compagnoni

Meu nome é Camilla Tudisco Vilas Boas Compagnoni, tenho 35 anos, sou natural de São Paulo, Capital e me considero gaúcha de coração. Sou filha de pai gaúcho e mãe paulista, sobrinha de oito tios por parte de pai e três por parte de mãe. Também sou neta, um dos melhores títulos que já carreguei, depois do título de mãe e filha. Neta que sente saudades, em especial, do meu avô Antônio Tudisco Vilas Boas, um militar, veterano da segunda guerra mundial, que toda semana me levava na feira para comer pastel de queijo e tomar caldo de cana e da minha vó Ciça, que me ensinou a dançar.

Fui acostumada a estar rodeada de família grande e com gente de todos os tipos. Sou filha de pais separados e como meu pai é da área de logística e transporte, Uruguaiana foi sua morada desde os meus quatro anos de idade em diante. Adorava minhas férias em Uruguaiana sempre com muito sol, churrasco, amigos e Califórnia da Canção Nativa. Passeios na praça, idas à Libres e muitos encontros na prole e no casarão da XV. Uruguaiana é meu lugar favorito no mundo, desde sempre.

Desde pequena, minha família percebeu e estimulou minhas habilidades para a comunicação e talento musical. Me lembro, ainda no ensino fundamental, que meus pais participaram de uma gincana da escola, onde deveriam criar um partido político que definiria seus filhos. Minha mãe criou o “PC – Partido da Comunicação”. Como sempre fui muito ativa, estudava teatro, circo, natação, cantava no Coral da Orquestra Sinfônica de São Paulo, gravava CD’s para uma gravadora local, fiz a formação no PROERD (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência), participava do diretório estudantil, era vocalista de banda de rock, amava karaokê e fazia amigos em todos os lugares, meus pais nunca deixaram de se surpreender com a facilidade para me aproximar das pessoas. Quanto mais gente diferente, melhor. Sempre me fascinou observar e entender um pouco de como as pessoas pensavam e viam o mundo.

Atualmente, sou bacharel em Jornalismo pela Universidade Franciscana de Santa Maria, e possuo pós-graduação em Neuropsicologia pela Unopar. Antes disso, cursei até o quarto semestre de psicologia, mas não cheguei a concluir. Também tive a oportunidade de estudar um ano de direção cinematográfica na maior universidade de cinema da américa latina, a Universidad del Cine, na Argentina. Além da trajetória acadêmica, fiz diversos cursos dentro da área de saúde mental e emocional, dentre eles, o curso de psicoterapia Junguiana, na Fundação Vocação Humana, em Buenos Aires, o curso livre de Neurociências com o psicólogo e doutor Eslen Delanogare e o curso de formação livre em Terapia de Reintegração Implícita com o psicólogo e neurocientista Rafael Kraisch. Como um bom profissional está sempre em atualização, hoje, sou pós-graduanda em Neurociências e Comportamento Humano e não pretendo nunca deixar de exercitar o conhecimento.

Formatura de Jornalismo da Camilla Compagnoni

Estudar sempre foi a minha principal ferramenta e refúgio. É uma bandeira que aprendi a defender porque me possibilitou conhecer o mundo, mudar minha realidade e acalmar meus pensamentos. Foi através de uma bolsa de estudos da FAPERGS (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul), que tive a chance de fazer minha primeira viagem internacional e apresentar o meu primeiro artigo científico, em Portugal. Foi um passo fundamental na minha jornada e no que eu faria nos anos posteriores a minha formação.

Em 2012, fui embora do Brasil. Fiquei fora por quase dez anos. Me considero privilegiada por ter tido a oportunidade de conhecer diversas culturas e viver em diversos países. Morei na África do Sul e dali, pude visitar diversos países como Gana, Marrocos e Namíbia, onde realizei serviços sociais que me levaram a expandir a visão de mundo e empatia. Desde a universidade, o envolvimento em ações sociais predominou. Trabalhei durante dois anos com a ONG Aldeias Infantis SOS, prestando serviço voluntário na área de comunicação a diversas famílias e crianças. Mesmo nunca tendo me considerado uma pessoa ativa politicamente, militante ou que compartilhava os meus feitos e minhas bandeiras, percebo que sempre fiz, involuntariamente, a política que eu acreditava, dentro dos meus princípios e da minha possibilidade de ajudar as pessoas e me sentir útil a elas.

Camilla Compagnoni no exterior

Tive experiências maravilhosas fora daqui, mas me sentia muito sozinha. Por um lado, a incrível experiência cultural, por outro, a falta da família. No meio de um mochilão pela Patagônia, me dei conta que não poder compartilhar aqueles momentos com quem eu amava, os tornava incompletos. Por manter esse interesse profundo e sincronizado da comunicação humana e do desenvolvimento pessoal, não fazia mais sentido estar sozinha por aí. Escolhi Uruguaiana porque sempre foi um dos lugares onde mais me senti acolhida. Era onde estava a minha família, meus grandes amigos, minhas histórias de adolescência e onde me sentia feliz.

Camilla Compagnoni e sua filha Dakini Gehm

Aos 31 anos, me tornei mãe da pequena Dakini, de 4 aninhos hoje, que é a minha maior motivação e representa todo meu coração fora do peito. Me considero muito privilegiada pela oportunidade de exercer a maternidade. A maternidade me transformou de maneiras que jamais imaginei, me mostrou forças e vulnerabilidades que eu nunca havia percebido. Sempre digo que se eu pudesse abraçar todas as mães do mundo, eu o faria. As mães são as criaturas mais fantásticas e surpreendentes que esse mundo já teve. Não estaria nessa caminhada política se não fosse pelo que minha filha me fez compreender sobre o mundo e pelo legado que quero transmitir à ela. Um legado de justiça, esperança, amor e respeito a todas as pessoas do planeta.

Abri meu primeiro espaço de trabalho com terapia, em 2018 quando voltei definitivamente à cidade. Em paralelo a isso, o jornalismo sempre esteve presente, me levando a participar de vários projetos envolvendo diversos programas de rádio, audiovisual e também, me levando ao cargo (que ocupo até hoje) de editora chefe da Revista Acontece Mais, a mais antiga e tradicional revista impressa de Uruguaiana.

Camilla Compagnoni e seu trabalho como editora chefe da Revista Acontece Mais de Uruguaiana

Com a evolução desses projetos e minha constante dedicação aos estudos, acabei me envolvendo com os trabalhos em grupos e empresas locais. A terapia, apesar de ser meu carro chefe, foi alavancando uma necessidade de expansão. Eis que surge então, em 2023, a oportunidade de empreender e criar a NeuroHub Inteligência Emocional, minha primeira empresa. Pela Neurohub, conseguimos realizar um dos maiores espetáculos já vistos sobre autoconhecimento da fronteira oeste, o Mind Xperience. Esse evento lotou o teatro municipal Rosalina Pandolfo e foi um divisor de águas em minha trajetória pessoal e profissional. Como diretora e palestrante na Neurohub, eu e minha equipe nos dedicamos a promover a inteligência emocional em diversos contextos.

Evento MindXperience, organizado pela empresa NeuroHub, da qual Camilla Compagnoni é proprietária

A NeuroHub desempenha um papel fundamental em vários setores do comércio local e regional. Oferecemos uma ampla gama de serviços, incluindo palestras motivacionais, treinamentos personalizados e programas de desenvolvimento emocional. Nosso trabalho impacta positivamente empresas, escolas e equipes, ajudando a criar ambientes mais saudáveis e produtivos. Nossas iniciativas visam capacitar indivíduos e grupos para enfrentar desafios, melhorar a comunicação interpessoal e fortalecer a resiliência emocional. Através de nossas intervenções, contribuímos para o crescimento sustentável e o bem-estar das comunidades que servimos, reforçando nosso compromisso com o desenvolvimento humano e social.

Dito isso, com a experiência de vida que tenho hoje, meus projetos, minha paixão pelas pessoas e por suas histórias, acredito que não fui eu quem descobri vocação para a política, ela que chegou até mim naturalmente. Me filiar ao PDT, teve um significado de peso. Sempre ouvi sobre figuras influentes como Leonel Brizola, Darcy Ribeiro. Cresci ouvindo suas histórias e acreditando nos princípios do trabalhismo e da educação, mesmo sem ter noção do que isso viria a representar no meu futuro. Essa motivação política é guiada com muito orgulho hoje, ao observar o trabalho dos meus colegas de partido e o desejo de promover desenvolvimento e justiça social em Uruguaiana e no Brasil.

De mim, vocês sempre terão um trato de respeito, humildade e honestidade em cada passo dado. Tenho a convicção que é possível desenvolver um plano íntegro e colocar em desenvolvimento pela nossa população. Não sei tudo, estou longe de compreender tudo, mas não sou o tipo que me acovarda diante das injustiças e muito menos, alguém que não está disposta a aprender e trabalhar pelo que acredito, desde que me conheço por gente. O conhecimento e a educação são as ferramentas necessárias para mudar o mundo.

Com todo meu carinho e amor,

Camilla Compagnoni

Camilla Compagnoni e se trabalho como Terapeuta de Reintegração Implícita
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